sexta-feira, 6 de maio de 2011

SEXO:
QUANDO ELE FALHA







Você esperou o dia inteiro para aquele programa a dois. Tomou um banho demorado, tirou da caixa a lingerie nova e passou seu melhor perfume. Produção nota dez e hormônios a mil, mas quando chegou o momento, nada aconteceu. Apesar dos esforços de ambos, nada fez com que ele ficasse pronto para o sexo. A disfunção erétil, a popular "broxada", é mais frequente do que muitos imaginam, mas é assunto sempre de difícil trato para o casal, que levanta dúvidas, cria barreiras e muitos constrangimentos.
Uma amiga me contou que preferiu fingir que nada havia acontecido quando o cara com quem estava saindo falhou justamente na hora agá. O momento era mais do que esperado, depois de alguns programas a dois nas últimas semanas e uns chopes a mais naquela noite. Após o barzinho, o destino escolhido foi a casa do rapaz e, a essa altura, minha amiga já sabia exatamente o que ia acontecer. E estava adorando a idéia. "Durante os preliminares estava tudo ótimo, normal como nas outras vezes. Estávamos lá no bem bom. Na hora de colocar a camisinha, senti que ele estava meio tenso. Colocou e depois, brochou", conta.
“ Ele ficou todo preocupado, mas calado. Mudo mesmo. Puxei um papo, para ele não ficar se sentindo tão mal. Fiquei sem graça também”


A frustração foi inevitável e a inibição mútua. Diante do silêncio do rapaz, a minha amiga seguiu a estratégia da dispersão, ou seja, tratou de puxar um assunto qualquer para desviar a atenção do problema. "Ele ficou todo preocupado, mas calado. Mudo mesmo. Puxei um papo, para ele não ficar se sentindo tão mal. Fiquei sem graça também. De repente foi melhor assim, porque é algo que não tem muita explicação. Falhou, porque falhou. Deve ter sido nervosismo dele", pensa minha amiga.

Impotência: o lado psicológico

A hipótese levantada por ela tem grandes chances de ser verdadeira, já que aos 27 anos - idade de seu parceiro - as causas psicológicas são as grandes motivadoras da disfunção erétil, como explicam alguns médicos. O problema pode ser originado por fatores psicológicos, orgânicos ou, ainda, por ambas as motivações, que ocorrem ao mesmo tempo. Porém, as causas variam conforme a faixa etária do homem.

Segundo os médicos, dos 30 aos 40 anos, as questões orgânicas passam a ser mais frequentes entre as razões para o problema, fator que, na etapa seguinte se acentua ainda mais. "Dos 40 aos 55 anos, há a queda na taxa de
testosterona no organismo e isso leva a uma redução do desejo sexual. É a Síndrome do Envelhecimento Masculino, que antigamente chamávamos de andropausa. É algo absolutamente normal e que pode ser remediado. O hormônio pode ser reposto, trazendo muitos benefícios ao homem. A partir dos 55 anos, problemas como obesidade, diabetes e hipertensão irão dificultar muito a qualidade de ereção, alerto ainda para o fato de que o consumo excessivo de álcool e cigarro tende a agravar o problema.

A seguir, como reagir diante da broxada dele

Quando a "falha" acontece é normal que a mulher tenha dúvidas sobre a melhor maneira de reagir ao problema e, algumas vezes, na tentativa de ajudar, acaba piorando a situação. Para mim, o melhor é esquecer o assunto momentaneamente, curtir o relacionamento de outras formas e deixar o sexo para depois. Você está perturbado por si mesmo, sabe? Se a mulher faz cara de frustrada ou fica achando que é com ela, é pior ainda. Vamos deixar para lá, ficar pelado na cama conversando, tomar banho juntos, mudar de assunto. Quero que ela me abrace, me beije e se convença de que o sexo não era para aquela hora.
Fatores psicológicos são responsáveis por problemas deste tipo e, por isso, não adianta insistir na
relação sexual de imediato. "Eles logo pensam"! Estou com o corpo inteiro, saúde boa. Quando acontece é coisa de cabeça. Espero colo. Não quero que ela fique me tocando, tentando me reanimar, porque não vai rolar. Vou ficar me sentindo 'o broxa' e ela, 'o bagulho'. Tem de rolar uma compreensão de que a 'broxada', embora seja um problema que quase sempre nasça do homem, vira uma questão do casal.

A compreensão feminina é fundamental no momento. E quando o casal tem uma relação mais estável e íntima, a importância da participação da mulher, claro, é ainda maior. A parceira tem um papel importantíssimo na busca pela causa do problema e de seu tratamento. Muitas vezes ela percebe que esse passo não vai ser dado porque o homem se esquiva. Ela se recente imaginando que esse afastamento é uma rejeição. É preciso que ela observe o comportamento do parceiro. Olhe para trás e veja se antes não haviam falhas espaçadas e que pouco a pouco se tornaram mais frequentes.

Segundo os médicos, é importante a busca de tratamentos para que o homem recupere a ereção - o que refletirá de imediato no aumento de sua autoestima -, mas ele também deve procurar entender os fatores que motivaram o problema. "Quando o motivo é emocional, ele costuma pensar que não há sequer doença alguma. A gente sabe que tanto a depressão quanto o estresse podem causar disfunção erétil. Por isso, é importante que a origem do problema seja diagnosticada, preservando não só a saúde sexual, mas a saúde geral do homem.

A mulher tem de ter muita calma e disposição para auxiliar o parceiro


A mulher deve agir como incentivadora do tratamento, e ajudá-lo a buscar a solução adequada. É importante não deixar a sensibilidade de lado, estar atenta ao comportamento do parceiro no dia-a-dia e, sobretudo, se convencer de que a disfunção erétil é um problema de saúde e não de falta de virilidade. Para abordar a questão da forma adequada, vocês mulheres, devem
observar se ele está bem de uma forma geral. No caso de diabetes, por exemplo, a pessoa apresenta muita sede, urina várias vezes ao dia. Frente a um problema emocional, vocês podem comentar como ele tem estado desanimado, com pouca disposição para o trabalho e lazer e questioná-lo se a disfunção não representa um aspecto no quadro da depressão. A mulher atenta pode fazer este tipo de observação, mostrando que ele não está bem em outros aspectos também. A mulher tem de ter muita calma e disposição para auxiliar o parceiro.

Impotência sexual: existe cura!

Independente do que gerou o problema, não há motivos para desespero, nem dele, muito menos seu. Há cura para todos os tipos de disfunção erétil, garantem os médicos. Existe uma sequência de tratamentos que podem ser sugeridos ao paciente, a partir de seu diagnóstico. Podem ser  indicados tratamentos medicamentosos, via oral e injeções intrapenianas, as bombas de vácuo e, por último, o implante de prótese.

Além de ações clínicas para recuperação da ereção, os médicos recomendam o acompanhamento psicológico do paciente, mesmo quando se trata de um problema estritamente orgânico. Isto porque o homem tende a se sentir muito sozinho e a nutrir a sensação de que é única pessoa do mundo a ter o problema. E é lógico que isto não é verdade. Na faixa dos 30 anos, aproximadamente 30% dos homens apresentam algum tipo de disfunção erétil, que pode ser leve, moderada ou severa. Aos 40 anos, a porcentagem sobe para 40% e aos 50 anos para 50%. Ou seja, como eles mesmo dizem, constrangidos ao tentar se justificar, "acontece". Mesmo. 
Mas há muitas exceções. 
Eu graças a DEUS sou uma delas ainda. Rsrs





BJS DE LUZ NO CORAÇÃO

BLAYDE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEJA BEM VINDA(O) SUA OPNIÃO É MUITO IMPORTANTE !