terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sexo no táxi


 


Estava de noite e a música tocava alto. Meus olhos varriam a multidão a procura do meu desejo. Em um súbito relance pude ver seu perfil a caminho da saída. “Droga, não posso perdê-lo”. Larguei minha bebida na primeira mesa que encontrei e sai apressada para o lado de fora. “Não consigo achá-lo! Talvez essa seja minha única oportunidade de senti-lo em meus braços, não posso perdê-lo, não assim”.

Então uma voz grave e aveludada chamou minha atenção: “Táxi”. Achei! É ele! Vestia uma calça preta, a blusa branca se destacando sob a jaqueta de tonalidade escura. Seu cabelo banhado em gel sem sentir as brincadeiras que o vento faz. Eu em meu vestido preto estou me sentindo tão pequenina e sem graça perto dessa beleza imponente.

Aproveitei o momento em que ele entrou no táxi para segui-lo. Sua mão já estava na porta quando meu instinto me atirou para dentro do carro, fazendo a porta bater logo em seguida. “Ah, ele é mais lindo do que eu sonhava”. Meu coração subindo pela garganta, não vou conseguir me controlar. Ele está parado, com um olhar assustado. “Será que exagerei?” Bobeira, eu ainda não fiz nada.              




       










O taxista impaciente não pôde esperar meus sentimentos se acalmarem e interrompeu o momento único de minha vida: “Para onde querem ir?”. Girei meu corpo, furiosa, e gritei o local mais longe que consegui pensar. Voltei meu olhar para o ele, que continua sem respirar.“Será que morreu?” Aproximei meu rosto ao dele para sentir qualquer vestígio de ar saindo de seu corpo.
Ah, que cheiro entorpecedor. Não devia estar tão perto assim, mas é irresístivel. Ao colocar meu rosto próximo ao dele, pude sentir suas mãos se fecharem ao lado do corpo.. Seu perfume me enfeitiçou por completo. Repeti a mim mesma: Esqueça as regras, esqueça o autocontrole, essa noite você será meu!

 

“Posso… Posso experimentar seus lábios?” Meu pedido foi tão direto que pareceu mais uma ordem. Nossos rostos já estavam em posição, apenas alguns poucos centímetros para concretizar parte do meu sonho.
Ele fechou os olhos lentamente quando terminei de falar, interpretei seu gesto como um sim e comecei a beijá-lo devagar. Seu corpo aos poucos foi se rendendo ao prazer. O que no início era um beijo tímido se tornou inflamado de tesão e desejo. “Só essa noite”, ele sussurrou entre nossos beijos enlouquecidos e, antes mesmo que eu pudesse responder, suas mãos agarraram minha cintura e me conduziram ao seu colo.


Nunca pensei que conseguiria. Estou sentada de frente para meu homem perfeito, sentindo suas mãos em minha cintura. Mas algo me incomoda, algo extremamente duro tenta romper os limites de minha calcinha.. Não acredito! Tive que parar com a sequência de beijos e olhar para baixo para comprovar o que meu corpo sentia. “Céus, você está excitado!” Minhas palavras sairam alto demais, já era tarde, ele escutou.
Levantou meu rosto com uma de suas mãos, seus olhos ardendo de desejo “Você não quer?”, um sorriso malicioso seguiu sua pergunta. Deixá-lo nessa situação seria no mínimo um pecado. “Quero, quero sim. Você por inteiro”.

 
Ele encostou sua testa entre meus seios, seus lábios provocando a costura do meu decote enquanto sua mão invadia por baixo do meu vestido. Não pude reprimir meu gemido, e isso o deixou ainda mais louco. Me coloquei de joelhos, pronta para devorá-lo. Só então percebi que ele estava sem jaqueta. Na verdade, nem sei quando a tirou.
Voltei minha atenção para aquela protuberância endurecida entre suas pernas. Abri ferozmente o zíper de sua calça e minha boca tratou de engolir cada centímetro de seu pênis. Nem consegui chegar na metade, ele soltou um gemido e, por reflexo, suas mãos puxaram minha cabeça para trás. “Te mordi?” Logo demonstrei minha preocupação, segurando seu íntimo bem firme entre minhas mãos e acariciando o delicadamente, com pequenos beijos para pedir desculpas.
 

“Não, não mordeu… É só que… Foi muito gostoso”. Sua feição parecia de um garoto virgem pronto para se entregar. “Ninguém nunca te fez assim?” “Tão bom assim, nunca… Ah”. Antes que ele terminasse de falar apertei com força seu pênis, minha língua passeou em seu peito, deslizando pela sua barriga e terminando o percurso de volta a origem, tão ereto e grosso que não tenho certeza se vai caber tudo dentro de mim.
Suas mãos agora faziam o movimento inverso, ao invés de distanciar minha cabeça a empurrava cada vez mais para perto de seu corpo, com o objetivo único de me fazer engolir seu sexo até o talo.














Enquanto seguia com meu trabalho oral, conduzi uma de suas mãos até meio seio, ainda escondido no vestido. Ele me apertou com tanta vontade que tive de parar o que estava fazendo para buscar um pouco de ar. Ele se abaixou e começou a deliciar meu mamilo, senti minha pela formigar com a pressão que ele fazia ao me sugar.
Não controlei minha vontade. Arranquei sua boca do meu seio e voltei a chupá-lo, suas mãos agora pressionavam meus seios para cima, quase fazendo os abraçar seu íntimo enquanto o delicio.
Fiquei alguns instantes ali, alternando entre movimentos frenéticos e calmos, lambidas, chupões e pequenas mordidinhas. Foi quando suas mãos soltaram meu corpo e agarraram os encostos dos bancos laterais, uma de cada lado. Levantei os olhos para verificar a cena. Seu rosto expressava um orgasmo indescritível, porém não havia som algum. Nesse exato momento seu quadril foi automaticamente impulsionado para frente, fazendo com que seu pênis ultrapassasse os limites de minha garganta, senti um líquido quente escorrendo para dentro de mim.
Não tive que fazer esforço para engolir tudo o que despejava dentro da minha boca, estava louca para fazer aquilo. Demorou alguns segundos para que eu pudesse me recompor. Ele estava limpo, seco, como se nada tivesse acontecido, e eu tentava gravar em minha memória aquele sabor indescritível que ainda corria em mim.
Guardei meus seios novamente no vestido e sentei-me ao lado dele, só então percebi o quanto minha calcinha estava molhada. Ficamos ali, parados, seu braço esquerdo me envolvendo em um abraço que eu desejei durar eternamente. Pensávamos apenas em respirar, esse era o fundamental.

Olhei para o retrovisor para certificar minha aparência, nada muito aterrorizante. Então notei o olhar perturbado do taxista, ainda sem acreditar no que acabara de presenciar. Eu e ele trocamos olhares satisfeitos e rimos do nosso feitio.
O táxi parou, escorreguei até a porta e já estava de saída quando senti meu corpo cair para a direita. Rob segurava meu braço com tanta força, não queria me deixar escapar. “Seu nome?” “Valentina.” “Não vou mais te ver?” De repente uma tristeza surgiu em seu rosto, um desespero permanecia camuflado em seu olhar. “Não, eu prometi. Só essa noite.” Mesmo se quisesse, seria impossível termos outro momento juntos assim. Mas logo me arrependi do que falei. “Se nos vermos outra vez, é melhor estar preparado”. Um sorriso malicioso apareceu tímido no canto de seus lábios, “Estarei preparado!”.
Nos despedimos com um beijo demorado e apaixonado. Em pé, vendo o táxi partir, acenei na esperança de obter uma resposta final, um adeus, mas nada aconteceu. Ele já estava longe o
bastante para poder me enxergar.



Bjs de Luz no Coração


Blade

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